English is Cool

sábado, janeiro 31

Emily Dickinson's

our share of night to bear
our share of morning
our blank in bliss to fill
our blank in scorning
.
here a star, and there a star
some lose their way
here a mist, and there a mist
afterwards -- day!

quarta-feira, janeiro 28

Marcio Faraco & Nana Caymmi

sexta-feira, janeiro 23

Henfil's

A vida
Por muito tempo eu pensei que a minha vida
fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho,
algo a ser ultrapassado antes de começar a viver.
Um trabalho não terminado,
uma conta a ser paga.
Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei a conclusão
que esses obstáculos eram a minha vida.

Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe
um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo;
Lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que
você termine a faculdade;
Até que você volte para a faculdade;
Até que você perca 5 quilos;
Até que você ganhe 5 quilos;
Até que você tenha tido filhos;
Até que seus filhos tenham saído de casa;
Até que você se case;
Até que você se divorcie;
Até sexta à noite;
Até segunda de manhã;
Até que você tenha comprado um carro
ou uma casa nova;
Até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
Até o próximo verão, outono, inverno;
Até que você esteja aposentado;
Até que a sua música toque;
Até que você tenha tomado seu drinque;
Até que você esteja sóbrio de novo;
Até que você morra;
E decida que não há hora melhor para ser feliz do
que agora mesmo...
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino

Life
For quite a long time I’ve thought my life
would get to actually be a life.
But it seems there was always something hindering my way,
something to overcome before I started living.
An unachieved task,
or a bill to be paid.
That would be life actually beginning.
Eventually, I decided that
those restraints were my life.
It has been a helpful perspective for me to see that there’s not
one only path leading to happiness.

Happiness is the path!
Thus, enjoy every moment you’ve got.
Enjoy them better if you’ve got someone special to share with,
special enough to spend your time with;
Remember that time does not await for anybody.
Therefore, stop waiting until
you graduate from college;
Until you go back to college;
Until you get rid of 5 kilos;
Until you put on 5 kilos;
Until you have had your children;
Until your children have left home;
Until you get married;
Until you have divorced;
Until Friday evening;
Until Monday morning;
Until you’ve bought a car
or a new house;
Until your new car or your house have been paid up;
Until next Summer, Fall or Winter;
Until you have retired;
Until your song plays;
Until you’ve had a drink;
Until you're sober again;
Until you die;
Know it in your heart that there’s no best time to be happy
than right now...
And remember: happiness is the journey not the destination.

terça-feira, janeiro 20

Canção de lá, poeta de cá

I will
By John Lennon & Paul McCartney

Who knows how long I've loved you
You know I love you still
Will I wait a lonely lifetime
If you want me to I will

For if I ever saw you
I didn't catch your name
But it never really mattered
I will always feel the same

Love you forever and forever
Love you with all my heart
Love you whenever we're together
Love you when we're apart

And when at last I find you
Your song will fill the air
Sing it loud so I can hear you
Make it easy to be near you
For the things you do endear you to me
oh, you know I will
I will


Farei tudo
Tradução de Carlos Drummond de Andrade

Desde sempre te amei
e bem sabes que ainda te amo
Devo esperar toda a vida?
Se quiseres — esperarei

Se alguma vez te vi
nem sequer teu nome escutei
Mas isso não faz diferença
sempre a mesma coisa sentirei

Eu te amarei por todo o sempre, sempre
desde a raiz do meu coração
e te amarei quando estivermos juntos
e te amarei na solidão

Quando finalmente te encontrar
tua canção envolverá o espaço
Canta bem alto, para eu escutar
Tudo farei para te dar o braço
pois tudo em ti me prende a mim
Bem sabes que farei tudo
tudo farei

sábado, janeiro 17

Os macacos

Vou contar para vocês uma estória. Não importa se verdadeira ou imaginada. Por vezes, para ver a verdade, é preciso sair do mundo da realidade e entrar no mundo da fantasia...

Um grupo de psicólogos se dispôs a fazer uma experiência com macacos. Colocaram cinco macacos dentro de uma jaula. No meio da jaula, uma mesa. Em cima da mesa, pendendo do teto, um cacho de bananas.

Os macacos gostam de bananas. Viram a mesa. Perceberam que, subindo na mesa, alcançariam as bananas. Um dos macacos subiu na mesa para apanhar uma banana. Mas os psicólogos estavam preparados para tal eventualidade: com uma mangueira deram um banho de água fria nele. O macaco que estava sobre a mesa, ensopado, desistiu provisoriamente do seu projeto.

Passados alguns minutos, voltou o desejo de comer bananas. Outro macaco resolveu comer bananas. Mas, ao subir na mesa, outro banho de água fria. Depois de o banho se repetir por quatro vezes, os macacos concluíram que havia uma relação causal entre subir na mesa e o banho de água fria. Como o medo da água fria era maior que o desejo de comer bananas, resolveram que o macaco que tentasse subir na mesa levaria uma surra. Quando um macaco subia na mesa, antes do banho de água fria, os outros lhe aplicavam a surra merecida.

Aí os psicólogos retiraram da jaula um macaco e colocaram no seu lugar um outro macaco que nada sabia dos banhos de água fria. Ele se comportou como qualquer macaco. Foi subir na mesa para comer as bananas. Mas, antes que o fizesse, os outros quatro lhe aplicaram a surra prescrita. Sem nada entender e passada a dor da surra, voltou a querer comer a banana e subiu na mesa. Nova surra. Depois da quarta surra, ele concluiu: nessa jaula, macaco que sobe na mesa apanha. Adotou, então, a sabedoria cristalizada pelos políticos humanos que diz: se você não pode derrotá-los, junte-se a eles.

Os psicólogos retiraram então um outro macaco e o substituíram por outro. A mesma coisa aconteceu. Os três macacos originais mais o último macaco, que nada sabia da origem e função da surra, lhe aplicaram a sova de praxe. Este último macaco também aprendeu que, naquela jaula, quem subia na mesa apanhava.

E assim continuaram os psicólogos a substituir os macacos originais por macacos novos, até que na jaula só ficaram macacos que nada sabiam sobre o banho de água fria. Mas, a despeito disso, eles continuavam a surrar os macacos que subiam na mesa.

Se perguntássemos aos macacos a razão das surras, eles responderiam: é assim porque é assim. Nessa jaula, macaco que sobe na mesa apanha... Haviam se esquecido completamente das bananas e nada sabiam sobre os banhos. Só pensavam na mesa proibida.

Vamos brincar de "fazer de conta". Imaginemos que as escolas sejam as jaulas e que nós estejamos dentro delas... Por favor, não se ofenda, é só faz-de-conta, fantasia, para ajudar o pensamento. Nosso desejo original é comer bananas. Mas já nos esquecemos delas. Há, nas escolas, uma infinidade de coisas e procedimentos cristalizados pela rotina, pela burocracia, pelas repetições, pelos melhoramentos. À semelhança dos macacos, aprendemos que é assim que são as escolas. E nem fazemos perguntas sobre o sentido daquelas coisas e procedimentos para a educação das crianças. Vou dar alguns exemplos.

Primeiro, a arquitetura das escolas. Todas as escolas têm corredores e salas de aula. As salas servem para separar as crianças em grupos, segregando-as umas das outras. Por que é assim? Tem de ser assim? Haverá uma outra forma de organizar o espaço, que permita interação e cooperação entre crianças de idades diferentes, tal como acontece na vida? A escola não deveria imitar a vida?

Programas. Um programa é uma organização de saberes numa determinada seqüência. Quem determinou que esses são os saberes e que eles devem ser aprendidos na ordem prescrita? Que uso fazem as crianças desses saberes na sua vida de cada dia? As crianças escolheriam esses saberes? Os programas servem igualmente para crianças que vivem nas praias de Alagoas, nas favelas das cidades, nas montanhas de Minas, nas florestas da Amazônia, nas cidadezinhas do interior?

Os programas são dados em unidades de tempo chamadas "aulas". As aulas têm horários definidos. Ao final, toca-se uma campainha. A criança tem de parar de pensar o que estava pensando e passar a pensar o que o programa diz que deve ser pensado naquele tempo. O pensamento obedece às ordens das campainhas? Por que é necessário que todas as crianças pensem as mesmas coisas, na mesma hora, no mesmo ritmo? As crianças são todas iguais? O objetivo da escola é fazer com que as crianças sejam todas iguais?

A questão é fazer as perguntas fundamentais: por que é assim? Para que serve isso? Poderia ser de outra forma? Temo que, como os macacos, concentrados no cuidado com a mesa, acabemos por nos esquecer das bananas...

Rubem Alves
educador e escritor

sexta-feira, janeiro 16

Robert Frost's

Happiness makes up in height
for what it lacks in length.
.
.
cheerful weekend :)

quinta-feira, janeiro 15

Abraham Lincoln's

There are no accidents in my philosophy.
Every effect must have its cause.
The past is the cause of the present, and
the present will be the cause of the future.
All these are links in the endless chain
stretching from the finite to the infinite.

quarta-feira, janeiro 14

Dalai Lama's

It is important to generate
a good attitude and a good heart as much as possible.
From such an attitude, happiness will come both in
the short term and the long term
for both yourself and others.

terça-feira, janeiro 13

a semente

Conta-se que por volta do ano 250 AC, na China, um príncipe
da região norte do país estava às vésperas de ser coroado
imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças
da corte e as que se achassem dignas de sua proposta. Assim,
o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial,
todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos,
ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma
leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um
sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa, após relatar o fato à jovem, espantou-se
ao saber que ela resolveu ir a celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes as mais
belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da
cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne
o sofrimento uma loucura.

A filha respondeu:- Não, querida mãe, não estou sofrendo e
muito menos louca. Sei que jamais poderei ser a escolhida,
mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns
momentos perto do príncipe, isto já me faz feliz.

No dia da celebração a jovem chegou ao palácio.
Lá estavam, de fato, as mais belas moças, com as mais
belas roupas e as mais belas jóias, e com as mais
determinadas intenções.

No momento por todas ansiosamente esperado, o príncipe
anunciou o desafio:- Darei a cada uma de vocês uma semente.
Aquela que, dentro de seismeses, me trouxer a mais bela flor
será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições
daquele povo que valorizava muito a especialidade de cultivar
algo, sejam costumes,amizades, relacionamentos etc.

O tempo passou e a doce jovem, que não tinha muita
habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita
paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a
beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor
ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu onde plantara a sua
semente. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos
que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela
percebia cada vez mais longe arealização do seu sonho, mas
cada vez mais profundo era o seu amor.

Por fim, os seis meses se passaram e nada havia brotado.
Consciente do seu esforço e dedicação aquela moça comunicou
à sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao
palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada
além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada, estavam lá ela e as demais pretendentes,
só que seu vaso estava vazio, e todas as outras pretendentes
traziam uma flor, cada uma mais bela do que a outra, e das
mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca
havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chegou o momento esperado e o príncipe
observou o vaso de cada uma das pretendentes
demonstrando muito interesse. Após passar por todas,
uma a uma, ele anuncia o resultado e indica aquela bela
jovem, filha da serva do palácio, como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente
aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente, o
príncipe esclareceu:- Esta jovem foi a única que cultivou a
flor que a tornou digna de se tornar minha imperatriz: a flor
da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram
estéreis.

Se para vencer for necessário ser desonesto, perca.
Você será sempre um vencedor.

sexta-feira, janeiro 9

language

there is no egg in the eggplant
nor ham in the hamburger
and neither pine nor apple in the pineapple
English muffins were not invented in England
French fries were not invented in France
.
we sometimes take English for granted
but if we examine its paradoxes we find
that quicksand takes you down slowly
boxing rings are square
and a guinea pig is neither from Guinea nor is it a pig
.
if writers write, how come fingers don't fing
if the plural of tooth is teeth
shouldn't the plural of phone booth be phone beeth
if the teacher's taught
why hasn't the preacher praught?
.
if a vegetarian eats vegetables
what the heck does a humanitarian eat!?
why do people recite at a play
yet play at a recital?
park on driveways and
drive on parkways?
..
you have to marvel at the unique lunacy
of a language where a house can burn up as
it burns down
and in which you fill in a form
by filling it out
and a bell is only heard once it goes off!
.
English was invented by people, not computer
and it reflects the creativity of the human race
which, of course, isn't a race at all
.
that is why
when the stars are out they are visible
but when the lights are out they are invisible
and why it is that when I wind up my watch
it starts
but when I wind up this observation
it ends
.
sweet nice weekend, folks :)

quinta-feira, janeiro 8

Robert Frost's

Wind and Window Flower

Lovers, forget your love,
And list to the love of these,
She a window flower,
And he a winter breeze.

When the frosty window veil
Was melted down at noon,
And the caged yellow bird
Hung over her in tune,

He marked her through the pane,
He could not help but mark,
And only passed her by
To come again at dark.

He was a winter wind,
Concerned with ice and snow,
Dead weeds and unmated birds,
And little of love could know.

But he sighed upon the sill,
He gave the sash a shake,
As witness all within
Who lay that night awake.

Perchance he half prevailed
To win her for the flight
From the firelit looking-glass
And warm stove-window light.

But the flower leaned aside
And thought of naught to say,
And morning found the breeze
A hundred miles away.

segunda-feira, janeiro 5

Confucio's

everything
has its beauty
but not
everyone
sees it

domingo, janeiro 4

Ode to Joy

joy is the name of the strong spring
in eternal nature
joy, joy drives the wheels
in the great clock of worlds
she lures flowers from the buds
suns out of the firmament
she rolls spheres in the spaces
that the seer's telescope does not know
happy, as his suns fly
through the heaven’s magnificent plain
run, brothers, your track
joyfully, as a hero to victory
.

sexta-feira, janeiro 2

CWB




Curitiba viewed from our 25th floor window.
Curitiba vista de nossa janela no 25º andar.

quinta-feira, janeiro 1

Good morning, 2009